sexta-feira, 2 de março de 2012

Simbologia Bíblica


Simbologia Bíblica
1-     Árvore (Oliveira)

     (Romanos 11-17:25)

O uso mais forte da oliveira na bíblia está em Romanos 11, onde Paulo explica a relação entre Israel (o povo Judeu e contínua aliança de Deus) e a Igreja. Na verdade os capítulos 9-11 do livro de Romanos, inteiramente, focalizam a imagem da oliveira, Paulo diz que a oliveira representa Israel na expressão de fidelidade e perseverança, ambas relacionados ao compromisso de Deus com as suas alianças e as suas promessas, aqueles que se desviarem desta relação serão cortados.

Os Judeus descrentes são os galhos que foram cortados da oliveira de Deus. Os gentios cristãos são somente galhos silvestres que foram enxertados.



2-     Relvas/ Plantas Baixas

      (Cantares 2:1)

Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales. Originária do Extremo Oriente, as rosas conquistaram o mundo com seu perfume e cores exóticas. A rainha das flores é também a mais romântica e a de fragrância mais suave. Com apenas cinco pétalas e cores limitadas, 200 espécies nativas deram origem a mais de três mil tipos diferentes de rosas, fruto da imaginação e dedicação de roseiristas   e             mestres         em      manipulação            genética.
Atualmente, apresentam setenta a cem pétalas e tonalidades que vão do azul ao branco?Creme, em dégradé que assume um vermelho intenso junto à margem das pétalas. O tamanho e o odor também foram alterados. As rosas nativas não passavam de três centímetros de diâmetro, ao passo que as híbridas de hoje chegam a 15 centímetros. Uma rosa híbrida é fruto de muito trabalho.

Cem mil brotos retirados de cruzamentos anteriores são selecionados. Um ano depois, 20 mil mudas, as melhores dentre as cem mil, são escolhidas. Por três anos, essas mudas são submetidas a testes de resistência, floração e enxertos. Separam-se então as 1.500 melhores e dessas, 100 são classificadas e enviadas aos campos de testes de diversos países do mundo. Durante nove anos selecionam-se as 30 melhores. No décimo ano, 3 ou 4 rosas são escolhidas e apenas uma será catalogada.
Jesus foi chamado de a Rosa de Sarom. O nome é bem aplicado, levando-se em conta ser essa, uma daquelas rosas de apenas cinco pétalas. Jesus não veio com o luxo deste mundo. Sua aparência era a de um homem comum do povo. De cada cem mil brotos de roseiras variadas, a mão do homem consegue produzir uma única rosa em condição de ser catalogada. Jesus também é único entre milhares. “E não há salvação em nenhum outro” (Atos 4:12).
No sexto século d.C., o cristianismo adotou as pétalas e a cor vermelha da rosa como símbolos das chagas e do sangue de Jesus. Da rosa, Ele trouxe a fragrância, o perfume da salvação. Dez mil quilos de pétalas são necessários para extrair um quilo de essência de rosas. Uma coisa apenas é necessária para sentir o perfume da salvação que exala da Rosa de Sarom: confiar em Jesus.
A
sua única flor pode ser o seu jardim. Com Jesus, porém, você tem não somente um jardim, mas todas as flores do mundo, um oceano de amor, um firmamento de esperança, um céu de salvação.


3-     Jardim

     (Cantares 4:12-15)

 O noivo compara aquela que ele ama a um jardim. Toda delícia possível é encontrada ali, e nela. Um jardim, um riacho, uma fonte, um pomar, frutas, doçura, perfumes, um paraíso (que é o significado de tudo isso).
O jardim da sulamita era provavelmente, um local fechado e protegido, cheio de beleza e de sombra. Como a água era escassa, os proprietários fechavam as fontes com argila que endurecia ao sol e servia de proteção para o abastecimento de água. As duas metáforas sugerem acesso restrito e a figura de linguagem significa que a noiva era virgem. A sulamita realmente havia se guardado para seu amado, dando testemunho de seu compromisso e fidelidade ao parceiro e á intimidade exclusiva de ambos. Embora Salomão desviasse esse compromisso, os propósitos de Deus para o casamento não foram alterados.

4-     Animais

          (Apocalipse 5:1-14)
Digno É o Cordeiro. O Senhor, sentado no seu trono, é digno de louvor. Mas quem é digno de abrir o livro que revela os planos dele? Não há homem, nem anjo, que possa chegar à presença de Deus para receber o livro. Esta descoberta triste encontra sua solução em Jesus, o Leão de Judá e Cordeiro de Deus.
O leão da tribo de Judá é um titulo messiânico. No antigo testamento o Senhor passou pelo Egito e matou o filho primogênito de todos os lares exceto daqueles que haviam aspergido o sangue do cordeiro imaculado nos batentes das portas. João identificou Jesus como o cordeiro de Deus, e Pedro ensinou que o cordeiro imaculado, Jesus, havia garantido a salvação para todos aqueles que crerem nele.
O cordeiro também na visão de João tinha sete chifres e sete olhos, no Antigo Testamento, o chifre é símbolo de força, os sete chifres representam à plenitude do poder que o cordeiro possui. Os olhos do cordeiro são identificados como os sete Espíritos de Deus.

5-     Montes

(Josué 11.16, Josué 20.7)

“A região montanhosa de Israel” e a “região montanhosa de Judá” significa a região elevada em oposição ao vale ou á planície. Semelhantemente, a região montanhosa de Efraim é uma referência a todo aquele território montanhoso ocupado pela tribo de Efraim, onde se acham o monte Gaás, o monte Zemaraim e as cidades de Siquém, Samir e Timnate-Serate (2Cr 15.8). Do mesmo modo, quando se diz região montanhosa dos amorreus faz-se referência ás terras elevadas que ficam a leste do mar Morto e do Jordão. A região montanhosa de Naftali é uma referência ao território elevado cedido á tribo de Naftali. O monte do vale (Js 13.19) era um distrito a leste do Jordão, dentro do território cedido a Rúben, contendo certo número de cidades.  

Pr. Alexandre Reis

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