sexta-feira, 2 de março de 2012

Simbologia Bíblica


Simbologia Bíblica
1-     Árvore (Oliveira)

     (Romanos 11-17:25)

O uso mais forte da oliveira na bíblia está em Romanos 11, onde Paulo explica a relação entre Israel (o povo Judeu e contínua aliança de Deus) e a Igreja. Na verdade os capítulos 9-11 do livro de Romanos, inteiramente, focalizam a imagem da oliveira, Paulo diz que a oliveira representa Israel na expressão de fidelidade e perseverança, ambas relacionados ao compromisso de Deus com as suas alianças e as suas promessas, aqueles que se desviarem desta relação serão cortados.

Os Judeus descrentes são os galhos que foram cortados da oliveira de Deus. Os gentios cristãos são somente galhos silvestres que foram enxertados.



2-     Relvas/ Plantas Baixas

      (Cantares 2:1)

Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales. Originária do Extremo Oriente, as rosas conquistaram o mundo com seu perfume e cores exóticas. A rainha das flores é também a mais romântica e a de fragrância mais suave. Com apenas cinco pétalas e cores limitadas, 200 espécies nativas deram origem a mais de três mil tipos diferentes de rosas, fruto da imaginação e dedicação de roseiristas   e             mestres         em      manipulação            genética.
Atualmente, apresentam setenta a cem pétalas e tonalidades que vão do azul ao branco?Creme, em dégradé que assume um vermelho intenso junto à margem das pétalas. O tamanho e o odor também foram alterados. As rosas nativas não passavam de três centímetros de diâmetro, ao passo que as híbridas de hoje chegam a 15 centímetros. Uma rosa híbrida é fruto de muito trabalho.

Cem mil brotos retirados de cruzamentos anteriores são selecionados. Um ano depois, 20 mil mudas, as melhores dentre as cem mil, são escolhidas. Por três anos, essas mudas são submetidas a testes de resistência, floração e enxertos. Separam-se então as 1.500 melhores e dessas, 100 são classificadas e enviadas aos campos de testes de diversos países do mundo. Durante nove anos selecionam-se as 30 melhores. No décimo ano, 3 ou 4 rosas são escolhidas e apenas uma será catalogada.
Jesus foi chamado de a Rosa de Sarom. O nome é bem aplicado, levando-se em conta ser essa, uma daquelas rosas de apenas cinco pétalas. Jesus não veio com o luxo deste mundo. Sua aparência era a de um homem comum do povo. De cada cem mil brotos de roseiras variadas, a mão do homem consegue produzir uma única rosa em condição de ser catalogada. Jesus também é único entre milhares. “E não há salvação em nenhum outro” (Atos 4:12).
No sexto século d.C., o cristianismo adotou as pétalas e a cor vermelha da rosa como símbolos das chagas e do sangue de Jesus. Da rosa, Ele trouxe a fragrância, o perfume da salvação. Dez mil quilos de pétalas são necessários para extrair um quilo de essência de rosas. Uma coisa apenas é necessária para sentir o perfume da salvação que exala da Rosa de Sarom: confiar em Jesus.
A
sua única flor pode ser o seu jardim. Com Jesus, porém, você tem não somente um jardim, mas todas as flores do mundo, um oceano de amor, um firmamento de esperança, um céu de salvação.


3-     Jardim

     (Cantares 4:12-15)

 O noivo compara aquela que ele ama a um jardim. Toda delícia possível é encontrada ali, e nela. Um jardim, um riacho, uma fonte, um pomar, frutas, doçura, perfumes, um paraíso (que é o significado de tudo isso).
O jardim da sulamita era provavelmente, um local fechado e protegido, cheio de beleza e de sombra. Como a água era escassa, os proprietários fechavam as fontes com argila que endurecia ao sol e servia de proteção para o abastecimento de água. As duas metáforas sugerem acesso restrito e a figura de linguagem significa que a noiva era virgem. A sulamita realmente havia se guardado para seu amado, dando testemunho de seu compromisso e fidelidade ao parceiro e á intimidade exclusiva de ambos. Embora Salomão desviasse esse compromisso, os propósitos de Deus para o casamento não foram alterados.

4-     Animais

          (Apocalipse 5:1-14)
Digno É o Cordeiro. O Senhor, sentado no seu trono, é digno de louvor. Mas quem é digno de abrir o livro que revela os planos dele? Não há homem, nem anjo, que possa chegar à presença de Deus para receber o livro. Esta descoberta triste encontra sua solução em Jesus, o Leão de Judá e Cordeiro de Deus.
O leão da tribo de Judá é um titulo messiânico. No antigo testamento o Senhor passou pelo Egito e matou o filho primogênito de todos os lares exceto daqueles que haviam aspergido o sangue do cordeiro imaculado nos batentes das portas. João identificou Jesus como o cordeiro de Deus, e Pedro ensinou que o cordeiro imaculado, Jesus, havia garantido a salvação para todos aqueles que crerem nele.
O cordeiro também na visão de João tinha sete chifres e sete olhos, no Antigo Testamento, o chifre é símbolo de força, os sete chifres representam à plenitude do poder que o cordeiro possui. Os olhos do cordeiro são identificados como os sete Espíritos de Deus.

5-     Montes

(Josué 11.16, Josué 20.7)

“A região montanhosa de Israel” e a “região montanhosa de Judá” significa a região elevada em oposição ao vale ou á planície. Semelhantemente, a região montanhosa de Efraim é uma referência a todo aquele território montanhoso ocupado pela tribo de Efraim, onde se acham o monte Gaás, o monte Zemaraim e as cidades de Siquém, Samir e Timnate-Serate (2Cr 15.8). Do mesmo modo, quando se diz região montanhosa dos amorreus faz-se referência ás terras elevadas que ficam a leste do mar Morto e do Jordão. A região montanhosa de Naftali é uma referência ao território elevado cedido á tribo de Naftali. O monte do vale (Js 13.19) era um distrito a leste do Jordão, dentro do território cedido a Rúben, contendo certo número de cidades.  

Pr. Alexandre Reis

Literatura Poética x Literatura Profética


É correto usar uma literatura poética como uma literatura profética?

Analisando alguns textos bíblicos, olhando-os de uma forma mais analítica pude encontrar em alguns textos, possíveis interpretações que valem a pena serem analisados. Os textos são:

Salmo de nº. 2, 45,110. Tidos como salmos messiânicos.


O salmo de nº. 2 diz-nos o seguinte:

Salmo 2 (a rebelião das nações e a vitória do messias)

Fazendo uma leitura do texto cheguei a uma seguinte conclusão:

Analise de  Pr. Alexandre Reis

         Vários salmos são chamados messiânicos, por causa das alusões proféticas a Jesus, o messias. Eles falam acerca de sua vida, sua morte, sua ressurreição e de seu futuro reinado. Davi, o provável autor deste salmo foi pastor de ovelhas, soldado e rei. Ele também foi profeta (At2.29,30), por que descreveu a futura rebelião das nações e a vinda de Cristo para estabelecer seu reino eterno. Este salmo é frequentemente mencionado no NT (Hb 1.5,6; 5.5).

         Davi pode ter escrito este salmo durante uma conspiração de algumas nações pagãs contra Israel. Escolhido e ungido por Deus, Davi sabia que o Eterno cumpriria sua promessa de trazer o Messias ao mundo através de sua posteridade (2 Sm 7.16; 1Cr 17.11,12).

         Este salmo real, provavelmente ligado à cerimônia de entronização de um novo rei, contrasta a rebelião de um rei terreno com a grandeza e o poder de Deus. A coroação de um novo rei em Israel aparentemente era seguida de uma explosão de tumultos e de rebelião por parte das nações dominadas por Israel. Por conseguinte, o rei de Israel fazia valer sua autoridade como ungido de Deus ( Messias). A revolta contra o povo de Deus é interpretada como rebelião contra Deus.


Interpretação do Rev. Derek Kidner (Diretor, tyndale house, cambridge)

Logo no inicio de sua interpretação, o comentarista diz que o salmo entra diretamente no seu tema, e o por que inicial define a tonalidade da sua abordagem: surpresa mediante a rejeição insensata do domínio de Deus e do soberano estabelecido por Ele. Conspirar deixa de captar a nota de turbulência que se v~e noutras versões, e é interessante notar em 1b que imaginar é o verbo que se traduz “ meditar” em 1:2( surge a idéia de murmurar consigo mesmo) o descontentamento vai se cristalizando lentamente até se transformar na resolução do v3 uma reação tipicamente cega ao jugo suave de Deus e “laços de amor” (cf. Os 11:4) At 4:25-28 vê aqui uma profecia do calvário, sendo que os papéis de reis e príncipes são desempenhados por Herodes e Pilatos, respectivamente, e os dos gentios e povos, pelos “gentios e povos de Israel” ( plural, como  no salmo unidos contra o ungido do Senhor. Segundo Derek este salmo fala do menosprezo Divino e do decreto Divino, o autor relata que o decreto desenvolve a promessa de adoção dada ao herdeiro de Davi  (“ Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho”) aqui as palavras podem ter sido falada como oráculos ou lidas em voz alta.
         O autor diz que “Os Reis estão convocados” tendo em vista o que foi dito acima, oferece-se ás nações amotinadas do prólogo a única esperança que é a submissão. Trata-se porém, de um convite mais do que um ultimato; a graça irrompe completamente na linha final. Sede  prudentes e deixai-vos advertir são expressões favoritas dos escritos de sabedoria. A presença delas, neste mais real de todos os salmos, deve nos advertir contra tornarmos por demais rígidas estas categorias literárias. Sendo que “ os caminhos do Senhor são justos” a bíblia nunca força uma separação entre autoridade e verdade, ou entre sabedoria e obediência.

         As quatros palavras hebraicas que abrangem a divisão entre estes dois versículos têm-se constituído em problema para os tradutores desde tempos mais antigos. Então fica claro para o autor que o sentido geral deste salmo é o de uma conclamação de submissão a Javé e ao Seu Ungido.  
                                                                         

Comentário de F.F BRUCE


         Segundo o autor esse salmo foi escrito especificadamente para uma coroação, ou talvez em algum momento critico em que o reinado do Rei foi ameaçado. O autor relata que o poeta pode ter sido o próprio rei, pois o salmo é atribuído a Davi e a Salomão (segundo kirkpatrick), ou a um profeta da corte ou um sacerdote.
         Há quatro estrofes bem definidas. Os versículos 1-3 descrevem a conspiração inútil dos reis terrenos, enquanto os versículos 4-6 mostram a reação do Rei celestial. Nos versículos 7-9, o rei davídico cita a sua autorização divina e o salmo conclui (v10-12) com a proclamação de um ultimato aos rebeldes. Essa interpretação teológica do papel do rei Davi vai muito além da realidade da experiência da monarquia. Nenhum rei de Judá nem mesmo Davi chegou a exercer domínio mundial. À medida que os reis se afastavam cada vez mais desse ideal posto diante deles, os homens olhavam para o futuro, ou seja, o cumprimento da promessa divina a Davi. Após a queda de Jerusalém em 587 a.C. e o fim da monarquia, salmos como esse passaram a s ser compreendidos e usado de forma profética e messiânica.


Salmo 110 diz-nos o seguinte (o reino, o sacerdócio e a vitória do messias)
                
Analise de Pr. Alexandre Reis

         Este salmo era usado durante a cerimônia de coroação dos reis da linhagem de Davi, para enfatizar que a autoridade do rei emanava do próprio Senhor. Como representante especial de Deus, o rei desempenhava o papel de sacerdote Melquisedeque, rei de salém e sacerdote do Deus altíssimo, abençoou Abraão depois do resgate de Ló. O salmo 110 é frequentemente citado no Novo Testamento em relação a Cristo. Jesus é o nosso Sumo Sacerdote e Rei.

          As prerrogativas do Messias, realeza universal e sacerdócio perpétuo, não decorrem de nenhuma investidura terrestre, como tampouco as do misterioso Melquisedeque, Cristo realiza literalmente este oráculo Cristo ressuscitado está sendo a direita do Pai.


Interpretação de F.F BRUCE
        
         Algumas partes desse salmo são muito preciosas para o cristão que aprendeu com base no NT a aplica-lo á obra de Cristo. Por trás dessa plenitude de significados, está uma longa historia pré-cristã. Infelizmente o seu significado original não está totalmente claro em alguns lugares; isso fica evidente quando comparado a possíveis interpretações só texto em outras versões como a da NVI. Para simplificar a reflexão, sugere o autor seguir uma analise do texto pela a NVI. Em sua origem esse foi um salmo régio recitado por um poeta da corte em honra ao rei davídico, evidentemente em alguma ocasião especial com a sua coroação. Dois oráculos divinos são citados, e cada um é ampliado pelo salmista.


Salmo 45 diz-nos o seguinte (a descrição profética da união entre Cristo e a sua igreja)
                
Analise de Pr. Alexandre Reis


         Este salmo é classificado como messiânico, por que descreve profeticamente o relacionamento do Messias com a igreja. No versículo 2 deste salmo vemos as abundantes bênçãos de Deus sobre o seu ungido; dos versículos seis a oito encontramos o cumprimento delas em Cristo (Hb 1.8,9).

Interpretação do Rev. Derek Kidner (Diretor, tyndale house, cambridge)

Derek diz que: esta benção pronunciada sobre um casamento é tão deslumbrante como a ocasião que acompanha. O esplendor esterno do evento se evoca em cada linha, e, por baixo da superfície, podemos sentir quão momento ele é para as duas personalidades centrais: tanto um fim como um novo começo(10-11,16-17), fundamental não apenas para ele, como também para o reino, cujo futuro se vincula como filhos que produzirão. Além disto, o salmo é messiânico. Os parabéns para a família real repentinamente se desabrocham em honrarias divinas(6-7), e o Novo Testamento as interpreta conforme a inteireza do seu valor.
         Este ultimo fato tem implicações possíveis para outro exemplo de poesia de casamento, cantares de Salomão, pois, pela sua linguagem e seu título, cânticos de amor, o salmo entra tão claramente na categoria de poesia literalmente nupcial como cantares, e, ao mesmo tempo, fala indubitavelmente de Cristo. Como prova bastaria que um nível de significado não precisa excluir o outro, mas Efésios 5:32-33 coloca o assunto além das dúvidas.

Interpretação de F.F BRUCE
         Segundo Bruce, não pode haver duvidas de que cânticos como esse eram cantados em casamentos da realeza durante o período da monarquia Israelita. É impossível no entanto identificar o rei especifico para quem esse cântico foi originalmente composto. Alguns comentaristas dizem que foi para um rei do norte (Acabe, Jeú ou Jeroboão ll) outros dizem que foi para um monarca davidico (salomão, ou Jeorão). Em geral se pensa que a noiva foi uma estrangeira possivelmente de Tiro ou do Egito. Numa data posterior, provavelmente depois da interrupção da monarquia, o salmo recebeu uma interpretação messiânica (assim o targum), em que a noiva representava Israel. No pensamento cristão, ele é aplicado a Cristo e à igreja como sua noiva. No livro de orações, foi designado para o Dia de Natal.

OBRAS CONSULTADAS
FRANCIS, FOULKES: Salmos  introdução e comentário, editora mundo cristão

RUSSEL, NORMAM CHAMPLIN: O novo testamento interpretado, versículo por versículo: editora S/a.

MYER PEARLMAM: Através da bíblia livro por livro: editora vida.

F.F BRUCE: Introdução e comentário: editora mundo cristão.

F.F BRUCE: Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento: Editora Vida

ALEISTER CROWLEY: Liber LVIII Guematria um Artigo sobre qabalah. (THE TEMPLE OF SALOMON THE KING EDITADO POR ERNANDO AIWASS LIGVORI).


A BÍBLIA SAGRADA. Versão digital 6.0, programada por: Marcelo Ribeiro de Oliveira, 2006.

Bíblia DE JERUSALÉM: Nova edição, revista e ampliada, paulus 2002.

DEREK KIDNER: Salmos introdução e comentário, salmos 1-72.


DEREK KIDNER: Salmos introdução e comentário, salmos 75-100.





Qual nome que devemos clamar?


O nome que devemos clamar.



Louve seu santo nome!
Hallelu Yah
A fim de adorar uma deidade verdadeiramente (ou D-us), algo que evemos saber é o seu nome. Isto tem sido verdade através das eras. O homem tem feito para si mesmo deuses de pedra, madeira, ferro, etc... e em todos estes casos eles dão nomes aos deuses. través da história do homem ele tem tido deuses místicos. A estes também foram dados nomes e os seguidores destas religiões chamaram a deidade por este nome. O nome refere-se à natureza ou tipo de deus que o homem procura, tal como:  Me'ni -> que significa Destino ou Fama Gad -> que significa Fortuna.
Júpiter, a forma latina do deus grego Zeus, o mais alto deus nos céus, provedor de luz, controlador do tempo, curador, libertador das vitórias na batalha. Os nomes são  importantes, e se os nomes dos pagãos místicos, deuses feitos por mãos humanas são importantes em seus frutos de adoração e reverência, tanto mais importante deve ser o nome na adoração do verdadeiro e Eterno Deus.


 Os primários nomes de "EL" Os primeiros registros da comunicação do homem com Seu Criador nós o encontramos no livro de Gênesis (escrito em hebraico), e ele é conhecido por EL. EL é o mais primitivo nome semítico, e sua raiz provavelmente significa "Forte". É encontrado em nomes compostos antigos, nomes próprios tais como Beth-EL = casa de EL; IsraEL = provavelmente soldado de EL; Daniel = EL é meu juiz. O homem veio para conhece-lo como o único que pode responder à oração e que pode livrar, se o homem puder ser obediente à Ele. Com o passar do tempo, o homem conheceu-o como (hebraico) EL-Ohim, "Pleno em Poder", e também EL-Shaddai, que é "EL Todo-Poderoso" (Deus Todo-Poderoso), o Todo-Poderoso Provedor. Então eles descobriram que Ele era o Todo-Poderoso e o Provedor de todas as suas necessidades.

 Qual é o seu nome?

Enquanto Moisés estava cuidando das ovelhas no Monte Horebe (Sinai) em Ex 3:1-17, o Todo-Poderoso fala a ele e dá-lhe uma atribuição: liderar os filhos de Israel para fora do Egito até a terra prometida de Canaã. Os versos 11-13 dizem o seguinte: "Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel? E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte. Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?

Qual é o Seu nome?

Esta pergunta e a resposta a ela tem deixado uma marca perpétua na adoração e no relacionamento do homem com o Seu Criador. O homem tinha conhecido-o como EL, EL-SHADDAI, ELOHIM. Mais aqui o Todo-Poderoso dá seu nome ao homem (vv. 14-15): "E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós. E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração".  Quando lemos estes versos em português, vemos em letras maiúsculas "EU SOU O QUE SOU", o que seria melhor traduzido por "Eu me torno aquilo que me torno". Qual significado ele deve Ter? Que importância! O Todo- Poderoso disse: "...este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração".

A Enciclopédia.
Segue-se tópicos de três enciclopédias: Enciclopédia Judaica, página 680

"Y-H-W-H" O nome pessoal do Deus de Israel é escrito na bíblia em hebraico com quatro consoantes YHWH (hebraico) que é conhecido como tetragrama.

No mínimo, até a destruição do Templo (primeiro) em 586 AC. este nome era pronunciado regularmente com suas próprias vogais, como está claramente dito nas cartas de Laquis, escritas não muito depois desta data. Mas a partir do terceiro século antes de Cristo a pronúncia do nome YHWH foi evitada, e Adonai, "O Senhor" a substituiu...

YHWH - Quando os eruditos da Europa começaram a estudar o hebraico, eles não entendiam o que isso realmente significava e eles introduziram o nome híbrido "Jeová". A verdadeira pronúncia do nome YHWH nunca se perdeu. Vários escritores gregos da época da Igreja Primitiva testificaram que o nome era pronunciado "Yahweh". Isto é confirmado, no mínimo pela vogal na primeira sílaba do nome, pela forma abreviada YAH, que algumas vezes foi usada de forma poética (p. ex.; Ex 15:2) e o YAHU ou YAH serve como sílaba final em vários nome de hebreus.

A explicação do nome é dada em Ex 3:14, Ehehey-Asher-Ehehey, Eu sou o que sou, dado como uma etimologia popular, como na explicação de nomes bíblicos, até certo ponto uma explicação científica. Como outros nomes hebraicos na Bíblia, o nome Yahweh é sem dúvida uma forma abreviada do que foi originalmente um nome maior. Isto tem sido sugerido que o original em sua forma completa era algo como Yahweh-Asher-Yahweh, "Ele trouxe à existência tudo o que existe..."

A Nova Enciclopédia Católica, sobre Yahweh diz: (Enciclopédia Americana, tópico Jehovah)
"Yahweh" O nome completo e próprio do Deus de Israel, escrito com quatro consoantes YHWH, conhecido como tetragrama. Sua forma e significado e a história do sagrado tetragrama são considerados neste artigo.
Discernindo das transcrições gregas do nome sagrado YHWH deve ser pronunciado Yahweh. A pronúncia Jehowah era desconhecida dentre os antigos judeus, e é baseado no mal-entendido posterior da prática escriba de usar as vogais da palavra Adonai com as consoantes de YHWH.

"Jehovah, Ji-hove" é uma forma errônea do nome do Deus de Israel. Os antigos hebreus, como muitos outros povos, creem que os nomes tem poderes misteriosos e portanto raramente pronunciam "Yahweh", o nome pessoal do seu Deus. Nos manuscritos bíblicos antigos eles usavam o tetragrama ou as quatro consoantes do seu nome YHWH, que era pronunciado de cor. Depois do exílio Babilônico, no sexto século antes de Cristo, Adonai (Meu Senhor) e Elohim (Deus) foram gradualmente substituídos por "Yahweh"...

"No sexto e sétimo séculos de nossa era, os escritos massoréticos escreveram as vogais de Adonai sob o tetragrama para lembrar aos leitores a usar os termos substitutos. Os estudiosos do cristianismo medieval, equivocadamente combinaram as consoantes e vogais dos dois nomes, formando então a palavra Jeová, que é usada em algumas de nossas versões. O grego, latim e as modernas versões em português usam "Senhor" ou Jeová (Iavé).

Com estes escritos dos eruditos o quadro fica mais claro. "Eu sou" é apenas uma tradução do hebraico das palavras dadas à Moisés. Entretanto, "Yahweh" (ou Yahveh) e não Jeová foi a raiz através da qual foi reconhecido o adorado o Eterno.  É possível que até aquele tempo da história, o homem tenha conhecido à Ele e o adorado como EL Shaddai (Deus Todo-Poderoso), Ex. 6:2-3 "Falou mais Deus a Moisés, e disse: Eu sou o SENHOR. E eu apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o SENHOR, não lhes fui perfeitamente conhecido".

Novamente, veja, Jehovah é uma forma errônea do verdadeiro nome Yahweh (Sl 83:18 ; Is 12:2 ; 26:4 ; 42:8 ; Ex 17:15 ; Jz 6:24).

"Yahweh", O Senhor?

Como lemos na versão em português da Bíblia, nós encontramos as palavras "O Senhor". Estas duas palavras tem sido substituídas pelo santo nome Yahweh e YAH (a forma abreviada do nome), mais de 6.800 vezes na tradução. Na leitura da Tanach (Velho Testamento) a maioria das vezes que foi encontrado "O Senhor" deveria ler-se Yahweh.

Atualmente, quando o conhecimento aumenta rapidamente nas ciências médicas, espaciais e a tecnologia e também em muitos outros campos, você acha que é possível que o Eterno Criador esteja novamente revelando seu nome Santo ao homem para que Ele seja adorado assim?
Vejamos Jr 23:26-27 "Até quando sucederá isso no coração dos profetas que profetizam mentiras, e que só profetizam do engano do seu coração? Os quais cuidam fazer com que o meu povo se esqueça do meu nome pelos seus sonhos que cada um conta ao seu próximo, assim como seus pais se esqueceram do meu nome por causa de Baal".

Esta história mostra que os filhos de Israel foram levados ao cativeiro para Babilônia em 606 antes de Cristo, e desde aquela época, o nome santo foi contaminado, profanado e substituído em ambos, nos escritos e na adoração. Vejamos Ez 36:20-24 - "E, chegando aos gentios para onde foram, profanaram o meu santo nome, porquanto se dizia deles: Estes são o povo do SENHOR, e saíram da sua terra. Mas eu os poupei por amor do meu santo nome, que a casa de Israel profanou entre os gentios para onde foi. Dize portanto à casa de Israel: Assim diz o Senhor DEUS: Não é por respeito a vós que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome, que profanastes entre as nações para onde fostes. E eu santificarei o meu grande nome, que foi profanado entre os gentios, o qual profanastes no meio deles; e os gentios saberão que eu sou o SENHOR, diz o Senhor DEUS, quando eu for santificado aos seus olhos. E vos tomarei dentre os gentios, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa terra".

Também Ezequiel 39:7 - "E farei conhecido o meu santo nome no meio do meu povo Israel, e nunca mais deixarei profanar o meu santo nome; e os gentios saberão que eu sou o SENHOR, o Santo em Israel".
Este Santo nome deve ter sempre a maior reverência e não ser usado de forma banal ou em conversas comuns.

Veja novamente em Ex 20:7 - "Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão".

Como mencionado, é também encontrado na Escritura o nome parcial ou abreviado do nome Santo. Ele é YAH. Nós o encontramos do Salmo 68:4 - "Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai aquele que vai montado sobre os céus, pois o seu nome é SENHOR, e exultai diante dele".

Isto nos mostra que devemos louvá-lo pelo seu nome, YAH. Não existe a letra "J" no hebraico!
Em muitas viagens através de 35 países diferentes, o autor encontrou uma palavra que é usada universalmente na adoração do Todo-Poderoso. A palavra é HALLELU-YAH (Louve a Yah). Então quando nós adoramos ao Eterno de toda a criação através da Palavra HALLELU-YAH, nós estamos louvando-o através de seu nome. Houveram muitos profetas, sacerdotes e reis que também tinham seus nomes uma referência ao Todo-Poderoso Yah:

A Enciclopédia.
Elias = Yah é o Meu Todo-Poderoso
Jeremias = Yah me chamou
Isaías = Salvação de Yah
Obadias = Adorador de Yah
Zacarias = Yah se lembrou
Ezequias = Yah tem fortalecido
Moriá = Provido por Yah

Yeshua (Salvador)
O único que muitos tem vindo para aceitá-lo como o Messias (Cristo) tem sido conhecido entre os gentios pelo nome Jesus. O fato é que, este homem foi um hebreu, nascido numa nação hebréia, de uma mãe hebréia, que falou a língua hebraica, segiu os costumes hebreus e pregou ao povo hebreu.

Deixe-me falar sobre Mt 1:21, que foi escrito em hebraico: "E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados".

Novamente, os nomes em hebraico tem significado, e seu maravilhoso nome significa algo. "Ele salvará o seu povo dos seus pecados"... Yeshua (YEH-O-SHUA), significando "Salvação de Yah" ou "Yah é salvação", é o mesmo nome como o de Josué (Oséias) dos dias de Moisés (Nm 13:16). O som de "o" foi depois retirado e o nome hebraico moderno torna-se "Yeshua". Durante uma recente viagem à Israel eu falei a um proeminente guia turístico que é um ávido estudante da história e da língua hebraica. Ele disse que, durante a história da língua hebraica, o nome Yeshua tinha sido falado de diferentes formas, dependendo do tempo e da história. Ele poderia ser pronunciado da forma certa como YEHOSHUA, YAHOSHUA ou YOHOSHUA, até sem o "o" como YAHSHUA (Josué), também significando "Yahweh é Salvação" ou "Yahweh salva".

Conclusão

Concluindo, devemos sempre nos lembrar de reverenciarmos e não tomarmos o Seu Santo nome em vão ou abusar dele. As instruções de Yeshua à seus discípulos quando eles perguntaram como orar foi:
Mt 6:9 - "Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome..."
Bendito e santo era o nome do Senhor, e assim deve continuar!

Salmo 72:17 - "O seu nome permanecerá eternamente; o seu nome se irá propagando de pais a filhos enquanto o sol durar, e os homens serão abençoados nele; todas as nações lhe chamarão bem-aventurado".

Baruch Há Shem!
Bendito seja o Nome!



Pr. Alexandre Reis (Adaptações)

quinta-feira, 1 de março de 2012