sábado, 17 de dezembro de 2011

Felicidades

Dizem que ser feliz é uma questão de escolha e de ideais, porém notamos em nossa volta tantas pessoas em busca da tal felicidade, Tim maia em sua musica diz que: já rodou todo esse mundo procurando encontrar essa tal felicidade, mas na verdade não achou, pois se a tua felicidade está nas coisas superficiais, sempre ficará frustrado, mas se a sua felicidade estiver em Jesus terás não só apenas minutos de felicidades, mas sim uma eternidade de alegria e felicidade. João no capitulo de nº 10 nos diz que Ele veio para nos dar vida e vida com abundância ou seja uma vida repleta de felicidades em Cristo Jesus, então se você está rodando todo este mundo atras da felicidade, pare de ser bobo, olha para alto porque Ele vêm para te salvar e trazer um novo sentido para você sorrir.

Pr.Alexandre Reis

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Quando a fé se deixa manipular pessoas viram presas fáceis de toda sorte de abuso. Feridos em Nome de Deus (Marília de Camargo César). A confiança autêntica e sincera em Deus é gradualmente substituída pela submissão acrítica aos desmandos de liderança despreparadas. Um ótimo livro, vale a pena ler.

Embate sacerdote x Profetas

Embate sacerdote x Profetas

Índice:


Profetas

sacerdotes

Papéis na Historia

Evidência

Baixo alto estima de ambas as classes (declínio)

Relevância

Divergência (embate)





























Profetas quem eram:



            Os profetas eram homens inspirados por Deus, que os dotava de antevisão para proclamarem o que estava por vir. Inseparável dessa revelação do futuro estava à denúncia dos males do presente. O futuro previsto pelos profetas era quase sempre funesto, e assim o era porque os israelitas haviam caído em pecado, ao abandonarem o monoteísmo exigido por Deus. Atacar-lhes os pecados, portanto, era uma boa parcela da mensagem profética, sendo esses pecados parcialmente religiosos e parcialmente morais e sociais. Os profetas eram os principais defensores do monoteísmo de Israel - em sua forma mais primitiva, a interdição aos israelitas de adorarem qualquer outro deus que não o deles, e, em sua forma posterior, a recusa de reconhecer que quaisquer outros deuses, que não o deles, fosse, de fato, um deus. Os profetas mais sombrios davam poucas esperanças quanto ao futuro, mas outros proclamavam a compaixão de Deus para com os penitentes.


            Os profetas eram, ao mesmo tempo, críticos sociais que atacavam a má administração e as injustiças, e que também denunciavam o materialismo dos poderosos e ofereciam consolo aos pobres e aos oprimidos. Em termos sociais, eram reformistas conservadores, cuja saudade de um estilo de vida já perdido, expressava-se num aviltamento violentamente radical da degradação atual dos costumes.

            Os primeiros profetas foram homens de um talento especial, muito apreciado pelos reis, como por exemplo: prever o desfecho de uma batalha na véspera.Pertenciam a uma classe tão numerosa e próspera de visionários, que muitos não passavam de charlatães. Embora alguns nomes tenham alcançado a posteridade, eles formavam uma categoria profissional reconhecida, e não tipos isolados que os acidentes da preservação bibliográfica, às vezes, os fazia parecer. Além de conselheiros dos reis, também podiam influir na deposição de alguns e na promoção de outros. Foi o caso de Samuel, Nata, Elias e Eliseu, arquitetos do reino de Israel. Ao insistirem na união das doze tribos e na singularidade do Deus de Israel, eles estabeleceram os pré-requisitos essenciais e as características principais do impacto dos israelitas no mundo que os cercava. Suas atividades encontram-se registradas na seqüência de Livros históricos, que abrange os Livros I e II de Samuel e I e II de Reis, Seus sucessores mais recentes, a começar por Amos, deram à religião de Israel um teor moral, transcendendo e até deplorando sua natureza puramente ritualística. Três deles: Isaías, Jeremias e Ezequiel, conquistaram a reputação de grandes profetas. Isaías viveu no século VIII a.C., Jeremias no século VII a.C. e Ezequiel no século VI a.C. As outras figuras principais da primeira fase foram: Amos, Oséias e Miquéias. Isaías, o mais inspirador de todos os profetas, sob vários aspectos, foi contemporâneo de Ezequiel. Todos os profetas posteriores foram profundamente afetados pelo cativeiro e exílio na Babilônia, que os impeliu a um chauvinismo tacanho e vingativo, que é evidente, por exemplo, em Ageu. Zacarias e Obadias.


Os profetas na Bíblia


Profetas de Israel
            São profetas que levaram as mensagens de Deus ao reino do norte (Israel): Aías, Elias, Eliseu, Jonas, Amos e Oséias (I Reis 20:13; Lucas 4:27).

Profetas de Judá
            São profetas que levaram as mensagens de Deus ao reino do sul (Judá): a) Antes do Exílio: Obadias, Eliseu, Joel, Miquéias, Isaías, Naum, Sofonias, Hulda, Jeremias e Habacuque; b) Durante o Exílio: Ezequiel e Daniel;
c) Depois do Exílio: Ageu, Zacarias e Malaquias (I Reis 13: 20-21; II Crônicas 6:12).

Profetas maiores
            Os cinco livros de profecia do Antigo Testamento: Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel. Foram chamados de profetas maiores porque foram escritos por profetas de grande influência e importância (Isaías 38:1; Jeremias 1:5).

Profetas menores
            Os doze livros de profecia do Antigo Testamento: Oséias, Joel, Amos, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Foram chamados de profetas menores porque foram escritos por profetas de menor influência (Joel 1:1; Naum 1:1).

Profetisas
            A Bíblia menciona cinco profetisas: Miriã, Débora, Hulda, Noadias e Ana. Noadias era uma falsa profetisa (Êxodo 15:20; Juizes 4:4: Lucas 2:36).


O ofício dos Profetas (papéis na historia)


            A força dos profetas estava na atuação da Palavra de Deus em suas vidas. Os profetas foram seres excepcionais. Os melhores dentre eles eram pensadores sérios e elevados, com dons incomuns de visão, coragem e força de caráter. Tinham um tom moral altivo, que transformou a religião de seu povo, e exerceram um impacto político-religioso que garantiu a sobrevivência de uma pequena raça ao longo dos acasos da história. O traço comum que os permeava era a insistência de que a sociedade à qual pertenciam e se dirigiam havia se degradado. Eles não poupavam críticas, tanto aos poderosos quanto aos humildes. Não tinham nenhuma dúvida de que a podridão que viam por toda a parte resultava do abandono de Deus, mas pregavam uma regeneração, tanto moral quanto ritualística. Embora não existisse um vínculo lógico entre a religião e a moral, e nenhum vínculo desse tipo fosse muito evidente nas antigas religiões do Oriente Médio, os profetas hebreus estabeleceram essa ligação e desenvolveram a idéia de um Deus que era ético, além de onipotente: um dos principais acontecimentos espirituais e intelectuais da história do homem.

            Paradoxalmente, os menos atraentes e menos éticos dentre os profetas, surtiram um efeito não menos poderoso. O golpe traumático do cativeiro, seguido pelo retorno à Jerusalém, produziu duas correntes de pensamento. Numa delas, o retorno prenunciava a restauração iminente do reino judaico, que logo se estenderia a um império mundial, sob a égide do Deus uno e único e de seu povo eleito. Na outra corrente, o Retorno tinha um alcance muito menor e os israelitas só conseguiriam sobreviver através da preservação zelosa de tudo o que havia de especial neles - o inverso da universalização.

            Embora os principais profetas dessa segunda corrente de pensamento exibissem uma incômoda amargura, pode-se afirmar que, sem eles, seu povo teria perdido a identidade e desaparecido.


            Entende-se que profecia é a Palavra de Deus (revelação) entregue a um homem para fins específicos para comunidade, nação ou mundo. Uma forma de Deus falar com o seu povo.


Sacerdotes quem eram:

         Considerando que Deus desejava que Israel fosse uma nação santa (Êxodo 19:6), nomeou a Aarão e seus filhos para constituírem o sacerdócio. Antes do êxodo, o chefe de cada família, ou o primogênito desempenhava o papel de sacerdote familiar, mas a complicação dos métodos do tabernáculo e a exigência de observá-los com exatidão tornaram necessária a instituição de um sacerdócio dedicado total­mente ao culto divino. A vocação sacerdotal era hereditária, de modo que os sacerdotes podiam transmitir a seus filhos as leis detalhadas relacionadas com o culto e com as numerosas regras às quais os sacerdotes viviam sujeitos a fim de manterem a pureza legal que lhes permitisse aproximar-se de Deus.

            Os levitas eram os ajudantes dos sacerdotes. Por haverem sido resgatados da morte, na noite da páscoa, os primogênitos das famílias hebraicas pertenciam a Deus, mas os levitas, por seu zelo espiritual, foram escolhidos divinamente como substitutos dos filhos mais velhos de cada família. (Êxodo 32:25-29; Números 3:5-13; 8:17-19.) Os levitas assistiam os sacerdotes em seus deveres e transportavam o tabernáculo e cuidavam dele.


Funções dos sacerdotes (papéis na historia)

Servir como mediadores entre o povo e Deus, interceder pelo povo e expiar o pecado mediante o sacrifício, e desse modo reconciliar o povo com Deus.
Consultar a Deus para discernir a vontade divina para o povo (Números 27:21; Deuteronômio 33:8).
 Ser os intérpretes e mestres da lei e ensinar ao povo os estatutos do Senhor (Levítico 10:11; Ezequiel 44:23).

Ministrar nas coisas sagradas do tabernáculo.

 O sumo sacerdote: Era o sacerdote mais importante. Somente ele entrava uma vez por ano no lugar santíssimo para expiar os pecados da nação israelita. Somente ele usava o peitoral com os nomes das tribos e atuava como mediador entre toda a nação e Deus. Somente ele tinha o direito de consultar ao Senhor mediante Urim e Tumim.

Requisitos dos sacerdotes: Adquire relevo a santidade do sacerdote ao considerar os requisitos para o ofício. Era preciso ser homem sem defeito físico, devia casar-se com uma mulher de caráter exemplar. Não devia contaminar-se com costumes pagãos nem tocar coisas imundas. A santidade divina exige daqueles que se aproximam de Deus um estado habitual de pureza, incompatível com a vida comum dos homens.

Vestimentas dos sacerdotes: Êxodo 28. Eram feitas do melhor linho fino e eram obra primorosa para que os sacerdotes estivessem vestidos com dignidade e formosura. Todos os sacerdotes usavam uma túnica branca que lhes recordava seu dever de viverem uma vida pura e santa. Também usavam um calção, uma faixa e uma mitra de linho fino.

Além disto, o sumo sacerdote usava diversas vestimentas especiais  sobre a túnica usava um manto azul que se estendia do pescoço ate mitra peitoral abaixo dos joelhos. As orlas do manto eram adornadas com campai­nhas de ouro e romãs azuis que se alternavam. Como a romã tem muitas sementes, é considerada símbolo de uma vida frutífera. As campainhas de ouro anunciavam os movimentos do sumo sacerdote à congregação fora do tabernáculo no dia da expiação. Desse modo sabiam que ele não havia morrido ao entrar no lugar santíssimo mas que sua mediação havia sido aceita.

O éfode era uma espécie de corselete ou corpete preso por um cinto e ombreiras. Era feito de linho nas cores ouro, azul, púrpura e escarlate. Duas pedras sardônicas eram postas sobre as ombreiras do éfode. Cada pedra trazia gravados seis dos nomes das tribos. Assim o sumo sacerdote representava a todo o Israel no ministério da mediação.

Sobre o éfode, na frente, colocava-se o peitoral. Era uma bolsa quadrada de aproximadamente vinte centímetros. Era a parte mais magnífica e mística das vestes sacerdotais. Tinha na frente doze pedras de diferentes tipos e cores; cada pedra preciosa tinha o nome de uma das tribos de Israel. De modo que o sumo sacerdote levava seus nomes ao mesmo tempo sobre os ombros, a parte do corpo que representa a força, e no peitoral "sobre seu coração", o órgão representativo da reflexão e do amor. Ele não somente representava a Israel diante de Deus mas também intercedia em favor de sua nação.

O sumo sacerdote usava dentro do peitoral o Urim e o Tumim, que significam "luzes e perfeições". Eram empregados para consultar ao Senhor. Segundo se crê, eram duas pedrinhas, uma indicando resposta negativa e a outra, resposta positiva. Não se sabe como eram usadas, mas é provável que fossem retiradas de algum lugar ou lançadas ao acaso, como vemos às vezes, ao fazer-se uma consulta propondo uma alternativa: Farei isto ou aquilo? e, segundo saísse Urim ou Tumim, interpretava-se a resposta (I Samuel 14:36-42; II Samuel 5:19).

No turbante (mitra) do sumo sacerdote estava colocada uma lâmina de ouro puro com as palavras "Santidade ao Senhor" gravadas sobre ela. Proclamava que a santidade é a essência da natureza de Deus e indispensável a todo o verdadeiro culto prestado a ele. O sumo sacerdote era a personificação de Israel e sempre era seu dever trazer à memória de seu povo a santidade de Deus. As vestimentas manifestavam a dignidade da mediação sacerdotal bem como a formosura do culto mediante a harmonização das magníficas vestes com as cores do santuário.



Consagração dos sacerdotes


A cerimônia em que se consagravam os sacerdotes era celebrada na presença de todo o povo. Moisés ministrava como sacerdote oficiante. Todos os pormenores da cerimônia assinalam a transcendência de Deus. Ele está com seu povo, porém este não deve tratá-lo com familiaridade. Somente podem aproximar-se dele pelos meios que ele prescreve. O pecado impede aos homens o aproximar-se da presença divina. Os sacerdotes e tudo o que eles empregavam tinham de ser consagrados ao serviço divino. Portanto, Aarão e seus filhos tinham de estar devidamente limpos e ataviados e deviam ter expiado seus pecados antes de assumirem os deveres sacerdotais. Em uma cerimônia impressionante e muito bem preparada, Aarão e seus filhos foram ordenados para o sacerdócio.

Lavagem: Foram submetidos a um banho completo que simboli­zava a purificação interna sem a qual ninguém pode aproximar-se de Deus nem servir nas coisas sagradas.


Entrega das vestes sagradas: Primeiro Aarão, o sumo sacerdote, foi ataviado com as vestes santas. A magnificência dessas vestes indicava a dignidade do ofício de sumo sacerdote. As vestimentas deviam inspirar respeito aos ministros da religião. Os filhos de Aarão os  sacerdotes  comuns, foram  vestidos  com  vestes  brancas que representavam "as justiças dos santos" .


A unção de Aarão e de seus filhos: Primeiro se derramou azeite sobre a cabeça de Aarão. Isto simbolizava a unção do Espírito Santo, os dons e a influência divina são indispensáveis ao exercício do ministério depois Moisés espargiu a santa unção sobre os filhos de Aarão.



Baixo alto estima (declínio das classes)


            Os profetas e os sacerdotes eram ambos lideres civis e religiosos na cultura dos hebreus. Isso foi oficializado nas posições ocupadas por Moisés e Aarão, e o ideal foi levado avante durante toda a historia subseqüente de Israel. Foi feita a Moises a promessa da perpetuidade do oficio profético em Israel que culminaria na pessoa do Messias, o maior de todos os profetas. Houve Moises; então a sucessão dos profetas, então a fruição do oficio na pessoa de Jesus Cristo. Entre os dias de Josué e Eli as visões não eram freqüentes  o que significa que o oficio profético esteve em baixo nível.

Profeta  tem vida curta, pois quando troca o Rei a sua família era executada, se o Rei morresse a sua família era executada. O profeta cai em desuso pelo o que ele falava, são tidos como homens de “mau agouro”.

            Segundo Malaquias os sacerdotes por negligenciarem a adoração a Deus também estavam levando o povo ao mesmo erro, os sacerdotes eram corruptos; e como poderiam liderar a religião. Malaquias destinou os sacerdotes a condenação, pois eles sabiam o que de fato Deus exigia, mais os seus sacrifícios se tornaram indignos de serem recebidos pelo Eterno.

Como intermédios entre Deus e o povo, os sacerdotes eram responsáveis por refletir as atitudes e o caráter do Senhor. Quando aceitavam sacrifícios defeituosos levavam o  povo a crer que Deus  também os aceitaria por isso o Senhor disse não tenho prazer em vós.



Relevância

            A cerimônia do povo no antigo testamento, tinha um prosseguimento com a auto dedicação do povo a obediência à lei, e em seguida o sangue é aspergido sobre eles.  É dessa maneira declarado que se por um lado o povo é levado a Deus por intermédio do sangue da propiciação, o próprio povo necessita também do sangue no contexto de sua obrigação de guardar a santa lei de Deus.

            Essa, portanto é a unidade composta entre profetas e sacerdotes: o primeiro conclama continuamente à obediência; o segundo relembra constantemente a eficácia do sangue. Se os separarmos o primeiro se transforma em um moralista e o segundo em um ritualista; se o mantivermos unidos, conforme faz a religião de Israel, e conforme a Bíblia o faz vemos a total maravilha do Deus a quem o profeta e o sacerdote e igualmente o Apóstolo proclamavam: um Deus justo e um Salvador, que nunca afrouxara suas exigências que requerem que seu povo ande na luz e seja santo assim como Ele é santo, e que apresenta, paralelamente a essa exigência inflexível, o sangue que purifica de todo pecado.



Divergências (embates entre as classes)

            O problema fundamental, no entanto não era o mero ritual, mas a atitude do coração, embora essa atitude mental conduzisse ao descuido em questões de rituais prescritos. A prova de estarem distantes do Senhor estava no fato de que não davam para o Senhor o que se tinha de melhor, ofereciam a Deus o que não tinha valor para os homens, pois o propósito de um presente no Antigo oriente não era só reconhecer a generosidade recebida, mas garantir o favor para o futuro.

Malaquias estava irado com os sacerdotes porque, embora fossem mensageiros de Deus, não conheciam a vontade Dele. E essa falta de conhecimento fez com que o povo se desviasse do Eterno, pois sua ignorância era voluntária e indesculpável. Os judeus tornaram-se infiéis, embora não dissessem abertamente que rejeitavam a Deus viviam como se ele não existisse.

Após o término da reconstrução do templo e dos muros, o povo estava ansioso para ver o cumprimento das profecias. Mas as mensagens a respeito da destruição dos inimigos de Deus e da vinda do futuro Messias não se cumpriram imediatamente, então tornaram-se desencorajados e complacentes sobre a obediência e todas as leis do Senhor. Estas complacência levou-os gradualmente a pecar ostensivamente, como no caso do casamento com as mulheres que adoravam ídolos.

O embate se da, pelo fato do profeta atacar o pecado dos lideres religiosos, essa era a mensagem profética sempre direcionada ao “líder”. As suas criticas atacavam as injustiças e denunciavam o materialismos dos lideres religiosos.

Em 1º Reis diz que Elias foi o primeiro de uma longa linhagem de importantes profetas que Deus enviou a Israel e Judá. O reino do Norte não teve se quer um monarca fiel ao longo de sua historia. Todos os seus governantes foram maus e levaram o povo a adorar deuses pagãos. Existiam poucos sacerdotes da tribo de Levi ( a maioria foi para Judá), e os lideres religiosos indicados pelos reis de Israel eram corruptos e ineficazes. Sem rei ou sacerdotes para trazer a palavra de Deus ao povo, o Senhor elegeu os profetas para tentar resgatar Israel de seu declínio moral e espiritual. Pelos próximos 300 anos estes homens e mulheres desempenhariam papéis vitais em ambas as nações, a fim de encorajar o povo e os governantes a voltar-se para Deus.

Os falsos sacerdotes e profetas eram obstáculos para a divulgação da palavra de Deus ao povo. Estes entregavam mensagens que  contradiziam as palavras dos verdadeiros mensageiros do Eterno, entregavam mensagens e sacrifícios que apelavam para a natureza  pecaminosa do povo e que confortavam seus temores, e necessidades.


 Pastor Alexandre Reis


BIBLIOGRAFIA
OBRAS CONSULTADAS

HOFF PAUL: Pentateuco: Editora Vida, 6º impressão 1995 Belo Horizonte.

RUSSEL, NORMAM CHAMPLIN: O antigo testamento interpretado, versículo por versículo: editora S/a.

MYER PEARLMAM: Através da bíblia livro por livro: editora vida.

F.F BRUCE: Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento: Editora Vida

C. H. MACKINTOSH: 2a Edição em português: junho de 2001, editora Associação Religiosa Imprensa da Fé.






domingo, 27 de novembro de 2011

Novas Postagens

Olá gente, estarei postando novas reflexões e estudos durante esta semana, confesso que ando totalmente sem tempo, mais dedicarei agora as noites para postar informações aqui para os irmãos abraços a todos.

Pastor Alexandre

Definições de Deus

Estava pensando durante essa semana sobre Deus e suas definições, durante anos quando criança escutei muita coisa sobre Ele, inclusive quantos absurdos. Existem pessoas que hoje em dia tem medo Dele. Já um pouco mais crescido ouvi dizer que Ele era uma força, ainda há quem acredite nessa definição inclusive os filósofos. Ouvi ao longo dos anos muitas coisas. Porém como é difícil defini-lo pela nossa  limitação, procurando um livro na minha caixa de guardados rsr, achei o manual de Sistemática dos Teólogos e dos Pastores Batista. Muito bom por sinal para concílio, ordenação ao ministério Pastoral A.B. Langston. Gostei da sua definição, embora sempre tive essa perspectiva e opinião do autor citado. Segundo o livro de Esboço a Teologia Sistemática de Langston, ele nos define Deus como: Espirito Pessoal, Perfeitamente bom, que em Santo Amor, Cria, Sustenta e Governa todas as Coisas. É um ser Pessoal que comunica-se, que se revela e que busca dar-se a conhecer aos homens. Bem defini-lo é impossível, mais o que podemos chegar próximo Dele talvez sejam essas realmente as verdadeiras definições. Quem sabe,  Ah Ele também é o Senhor, Ele também é amor, estão vendo como é impossível defini-lo.

Pastor Alexandre

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

PORQUE O PAPA USA O SÍMBOLO DA CRUZ INVERTIDA? (CRUZ DE SÃO PEDRO)


CRUZ INVERTIDA? 

cruz invertida, também conhecida como a cruz de São Pedro, tem sido vista como um símbolo satânico por grupos fundamentalistasevangélicos, mas o seu uso por seitas satânicas é tardio. Historicamente, tem sido usada pelo clero romano como um símbolo de humildade, já que na tradição católica Pedro teria se recusado a ser crucificado como Cristo e pedido para ser martirizado de cabeça para baixo [1].

Apesar de ser protestante, não acho honesto mentir para criticar a religião alheia. Acusar o papa de usar um símbolo satânico é um anacronismo gritante que revela a ignorância em relação à história da igreja.

Nota:
[1] Há várias referências a esse episódio em documentos dos primeiros séculos. Podemos destacar dois: “Pedro, ao ser martirizado em Roma, pediu e obteve fosse crucificado de cabeça para baixo (Orígenes, Com. in Genes. 3). “Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo (Eusébio de Cesaréia, História Eclesiástica 3,1).

Fontes: symboldictionary.net
CESARÉIA, Eusébio de. História Eclesiástica. Tradução de Wolfgang Fischer. São Paulo: Novo Século, 2002.COMBY, Jean. Para leer la historia de la iglesia - De los orígenes al siglo XV. Estella: Verbo Divino, 1993. 

Crédito da imagem:Giotto di Bondone
O martírio de Pedro (detalhe)
c. 1330
Têmpera sobre painel
Pinacoteca, Vaticano

Identidade qual é a sua? quem é você

Daniel 1.8

Vivemos em um mundo dominado por conceitos que estão totalmente aquém daquilo que Deus tem para nós. Conceitos ruins, falsas verdades, quebra do sagrado, e o profano aumentando cada vez mais. Diante de tantas "novas" informações ditadas pelo mundo, pela mídia, percebo pessoas totalmente influenciadas, sem identidade, totalmente manipuladas. Na época de Daniel não era diferente, pois afinal O rei queria influenciar, queria contaminar as pessoas e ainda hoje exite esse tipo de império reinando em nossos dias, e com isso temos visto muitos jovens sendo contaminado. O interessante é que muitos do jovens que tem se contaminado são os  jovens que fazem parte de uma "Comunidade Evangélica" seja ela de qualquer denominação. De tanto comer do manjar do Rei beber do vinho do Rei, já não sabemos mais distinguir um Jovem da Igreja comprometido, e um Jovem do mundo. A prova disso é a quantidade de jovens, no tráfico, na prostituição e etc.. não conseguimos ganhá-los para Cristo, por que muitos de nós também nos alimentamos com os mesmos conceitos que eles se alimentam. Jovem de Deus qual é a sua identidade? quem é você? será que podemos dizer o que Daniel disse? ao cabo de alguns dias veja a nossa aparência e a deles,  quem come legumes com Deus, e quem se alimenta dos manjares do mundo

Alexandre Reis

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ele sempre está do nosso lado, cegos somos nós

Quando um problema é resolvido, sempre aparece outro problema. Os nossos problemas sugam as nossas forças e energia, tiram o bom humor, afetam nosso corpo, trazem angustia.
                                                       LUCAS (24:13-32)

Os dois discípulos no caminho de Emaús estavam desiludidos. Os discípulos estavam frustrados com a morte de Jesus.

Geralmente é assim quando nos sentimos frustrados, logo nos vem o sentimento a sensação de abandono. Os problemas são tamanhos e perdemos a alegria, e passamos a viver mediante o problema. Quando olhamos demais para os problemas perdemos a paz.

Existem pessoas que satanás tem lhe roubado o entusiasmos, existem pessoas que satanás tem “matado” sem tirar a existência. E você já me ouviu dizer que quem vive sem viver, vegeta.

E a grande verdade é quando estamos mergulhados num problema não conseguimos perceber a presença de Jesus. Os discípulos não conseguiram perceber a maravilhosa presença de Jesus. Eu  não sei qual o tipo de problema que tu tens, quais são os males que tu tens enfrentado. Uma coisa eu sei Jesus está do nosso lado.

Para que os discípulos o enxergasse ele repartiu o pão. Eu não sei de qual forma Deus vai fazer você enxergá-lo, mais Deus vai se manifestar de uma forma que você entenda e experimente que ele está do seu lado. Ele sempre está do nosso lado, cegos somos nós.

Alexandre Reis

sábado, 24 de setembro de 2011

Deus é Família

Como é bom poder ver novas famílias sendo formadas, iniciando com Deus. Ontem tive a oportunidade de celebrar um casamento. Falei da importância do casal crescerem juntos, sonharem juntos, e aprender a conviver um com o outro. Infelizmente o nome família, o sentimento família tornou-se algo banal. Hoje vivenciamos relacionamentos "FAST FOOD", não deu certo separa,  arranja-se outros, famílias tradicionais, desmoronando. O amor tudo suporta, foi o que eu resumi na noite de ontem. E acima de tudo Deus é apaixonado por famílias.

Alexandre Reis

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A minha felicidade

Depois de estar cansado de procurar, aprendi a encontrar.
Depois de um vento me ter feito frente, navego com todos os ventos.

Friedrich Nietzche

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Espiritualidade


Nicholas D. Kristof no The New York Times 

Nesta época de polarizações, poucas palavras provocam tanta aversão nos ambientes liberais quanto “cristão evangélico”.
Em parte, isto se explica porque, nos últimos 25 anos, os evangélicos foram associados a personagens rabugentos e fanfarrões. Quando os reverendos Jerry Falwell e Pat Robertson debateram na televisão se os ataques de 11 de Setembro foram uma punição de Deus contra as feministas, os gays e os secularistas, Deus deveria tê-los processado por difamação.
Anteriormente, Falwell defendera que a AIDS é “o julgamento de Deus sobre a promiscuidade”. Esta presunção religiosa permitiu que o vírus da AIDS se espalhasse, constituindo uma imoralidade maior do que tudo o que poderia acontecer nas saunas gays. Em parte, por causa desta postura bem-pensante, todo o movimento evangélico frequentemente foi condenado pelos progressistas como reacionário, míope, irracional e até mesmo imoral.
Entretanto, esse menosprezo casual é profundamente injusto, se considerarmos o movimento como um todo. Ele reflete um tipo de intolerância às avessas, às vezes um fanatismo às avessas, dirigido contra dezenas de milhões de pessoas que na realidade se envolveram cada vez mais na luta contra a pobreza e na defesa da justiça global.
Essa linha compassiva da corrente evangélica foi dotada de bases extremamente sólidas pelo reverendo John Stott, um moderado estudioso inglês que influiu de maneira muito mais importante no cristianismo do que astros da mídia como Robertson ou Falwell. Stott, que morreu há alguns dias aos 90 anos, foi incluído na lista das cem pessoas mais influentes do globo da revista Time. Em termos de estatura, às vezes foi considerado o equivalente do papa entre os evangélicos de todo o mundo.
Stott não pregou acenando com a ameaça das penas do inferno numa rede cristã de televisão. Ele foi um humilde estudioso cujos 50 livros aconselham os cristãos a emular a vida de Jesus – principalmente sua preocupação com os pobres e os oprimidos – e a se opor a mazelas sociais como a opressão racial e a poluição ambiental.
“Os bons samaritanos sempre serão necessários para socorrer os que foram assaltados e roubados; entretanto, seria melhor acabar com os bandoleiros na estrada de Jerusalém a Jericó”, escreveu Stott em seu livro A Cruz de Cristo. “Por isso, a filantropia cristã em termos de alívio e ajuda é necessária, mas muito melhor seria um aprimoramento a longo prazo, e nós não podemos fugir da nossa responsabilidade política e da necessidade de participar da transformação das estruturas que inibem este aprimoramento. Os cristãos não podem olhar com tranquilidade as injustiças que arruínam o mundo de Deus e degradam suas criaturas”.
Stott deu exemplos das injustiças contra as quais os cristãos precisam lutar: “os traumas da pobreza e do desemprego”, “a opressão das mulheres”, e na educação, “a negação de iguais oportunidades a todos”.
Para muitos evangélicos que sempre se retraíam quando um “televangélico” ganhava as manchetes, Stott era um guru intelectual e uma inspiração. Richard Cizik, presidente da Nova Igreja Evangélica Parceria para o Bem Comum, que trabalhou heroicamente para combater desde o genocídio até a mudança climática, me disse: “Contra a charlatanice e a irracionalidade no nosso movimento, Stott permitiu afirmar que você é “evangélico” e não deve se arrepender”.
O reverendo Jim Wallis, diretor de uma organização cristã chamada Sojourners (Os visitantes), que trabalha em prol da justiça social, acrescentou: “John Stott foi o primeiro líder evangélico importante que defendeu o nosso trabalho na Sojourners”. Stott, que foi um aluno brilhante em Cambridge, também ressaltou que a fé e o intelecto não precisam ser conflitantes. Há muitos séculos, o estudo profundo da religião era extraordinariamente exigente e rigoroso; por outro lado, qualquer um podia declarar-se cientista e passar a exercer a alquimia, por exemplo. Hoje, é o contrário. Um título de doutor em química exige uma formação rigorosa, enquanto um pregador pode explicar a Bíblia pela televisão sem dominar o hebraico ou o grego – ou mesmo sem mostrar interesse pelas nuances dos textos originais.
Os que se denominam líderes evangélicos revelam-se hipócritas, transformando Jesus em lucro em lugar de emulá-lo. Alguns parecem inclusive homofóbicos, e muitos que se declaram “a favor da vida” parecem pouco preocupados com a vida humana depois que ela sai do útero. São os pregadores que aparecem nas manchetes e são menosprezados.
Escrevendo sobre a pobreza, as doenças e a opressão, encontrei outros ainda. Os evangélicos estão desproporcionalmente dispostos a doar o dízimo do que ganham a obras de caridade, em geral ligadas à igreja. O mais importante é que se procuramos nas linhas de frente, nos EUA ou no exterior, nas batalhas contra a fome, a malária, as violações nas prisões, a fístula obstétrica, o tráfico de pessoas ou o genocídio, alguns dos mais corajosos que encontramos são cristãos evangélicos (ou católicos conservadores, que a eles se assemelham de muitas maneiras) que vivem verdadeiramente a sua fé.
Não sou particularmente religioso, mas reverencio os que vi arriscando sua vida dessa maneira – e me enoja ver esta fé ridicularizada em coquetéis em Nova York.
Por que tudo isto é importante?
Porque tanto as pessoas religiosas quanto as seculares fazem um trabalho fantástico em questões humanitárias – mas elas frequentemente não trabalham juntas em razão das suspeitas mútuas. Se pudermos superar este “abismo divino”, poderemos progredir muito mais no combate às mazelas do mundo.
E esta seria, realmente, uma dádiva divina.

sábado, 20 de agosto de 2011

Contrários

Estou acordado,são 02:14 da manhã e como sempre sem sono, e fui invadido por esta musica do Padre Fabio de Melo.
Muito interessante a musica,chama-se Contrários, prestemos atenção na canção.
Só quem já provou a dor
Quem sofreu, se amargurou
Viu a cruz e a vida em tons reais

Quem no certo procurou
Mas no errado se perdeu
precisou saber recomeçar

Só quem já perdeu na vida sabe o que é ganhar
Porque encontrou na derrota algum motivo para lutar

E assim viu no outono a primavera
Descobriu que é no conflito que a vida faz crescer

Que o verso tem reverso
Que o direito tem o avesso
Que o de graça tem seu preço
Que a vida tem contrários
E a saudade é um lugar
Que só chega quem amou
E o ódio é uma forma tão estranha de amar

Que o perto tem distâncias
E o esquerdo tem direito
Que a resposta tem pergunta
E o problema, a solução
E o amor começa aqui
No contrário que há em mim
E a sombra só existe quando brilha alguma luz.

Só quem soube duvidar
Pôde enfim acreditar
Viu sem ver e amou sem aprisionar

Quem no pouco se encontrou
Aprendeu multiplicar
Descobriu o dom de eternizar

Só quem perdoou na vida sabe o que é amar
Porque aprendeu que o amor só é amor
Se já provou alguma dor
E assim viu grandeza na miséria
Descobriu que é no limite
Que o amor pode nascer



Padre Fabio de Melo


Perdas Fazem Parte da Vida


Perdas Fazem Parte da Vida


Segunda Feira fui convidado para trazer uma palavra de conforto a uma familia que teve uma perda siginificativa, estive em um velorio, e estar em velório já em uma coisa estranha, e ver pessoas de luto, olhos tão cheios de lágrimas, corações sentidos, o que dizer?, que tipo de palavra menciona-se nesse momento? Na verdade quem perde, a fisionomia está interrogativa perguntando para Deus o porque, essas foram as palavras da filha, o que dizer queridos?.
Comecei dizendo que nenhuma palavra humana, poderia preencher a dor que eles estavam sentindo, e lembrei-me de várias passagens bíblicas de pessoas que tiveram também perdas, (As irmãs de Lázaro,o filho da viuva de Naim, a mulher que foi atrás do profeta) só que no exemplo citado houve milagres eles foram ressucitados. Mais disse tambem que só o Espirito Santo pode confortar,trazer alívios para alma. A morte é um mistério, no andamento do velório um querido estava destribuindo um cartão da sua loja de funeral, ninguém quis pegar, as pessoas estavam horrorizadas, acharam aquele ato ruim para o momento, afinal ninguém quer morrer não é verdade?mais se fosse um cartão de plano de saúde todos pegariam, afinal todos queremos viver intensamente, quem é que não quer ver o céu se rasgar e poder ver a volta de Cristo, será isso utopia?, o que esperamos do mundo? Entendo que perdas e danos fazem parte da nossa vida.
 Alexandre Reis

Olhar para o céu é o nosso dever, trazer o socorro é providência Divina


Olhar para o céu é o nosso dever, trazer o socorro é providência Divina


19/08/11
São exatamente 01:44 da madrugada, estou completamente sem sono, na verdade prefiro pensar a noite, pois pela manha minha mente não desenvolve perfeitamente rsr. Pensando um pouco nas pessoas que tenho a oportunidade de conversar e trocar experiência tenho percebido que muita gente está doente na alma, acredito profundamente que um culto ou dois por semana não conseguem suprir a necessidade de uma grande massa pedindo por socorro.
O salmo 121 tem me tirado o sono, pois diante de nossos desafios diários, as grandes tempestades da vida e tantos e tantos "Golias" a serem vencidos, será que ele realmente é derrubado com uma funda? ou precisamos de algo a mais. Não estou descartando a oração de forma nenhuma, só estou dizendo que existem pessoas que só precisam ser ouvidas, colocar os seus gigantes para fora, seus medos e males e as nossas pseudo-religiões acham que em um simples estender de mãos resolve tudo, vocês acham mesmo líderes?. (Quando a oração só não basta/ ou dia escrevo algo sobre isso) vamos voltar........
Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra.
Gente nem tudo é demônio, quanta falta de discernimento(abra os olhos deles Pai), em um simples sentar e ouvir, um abraço você resolve grandes e terríveis males pois Deus usa isso também como socorro. Por mais que no mundo em que vivemos existam pessoas para nos fazer mal, a nossa cura está também no ser humano que pode nos fazer bem é o nosso socorro é a maneira pelo qual o divino materializa-se, isso é lindo na divindade. O desespero humano só acaba quando Deus usa um ser humano, uma musica e tantas e tantas outras coisas em forma de socorro. o problema é que talvez queremos fogo, anjo etc....
As vezes tudo parece impossivel, o mar parece que vai nos afogar, as ondas vem e qurerm derrubar a nossa fé e nos levar ao desespero, pensamos que o nosso problema é grande e esquecemos a grandeza de Deus, já totalmente desanimado de clamar pensamos que ele não nos ouve, está tudo tão calado, e sem percebermos dá uma vontade de chorar, as vezes parece que vamos literalmente naufragar. Nesse exato momento de devastação da vida, talvez em uma atitude de desespero gritamos esbravejamos e nada acontece, e em um simples olhar para o alto existe alguém piscando para você (Deus), vem o socorro, vem balsamo, o alívio, pois Deus usa de várias formas para nos trazer o escape como também a solução para o fim do sofrimento. Deus pode fazer infinitamente mais. Pois é guando olhamos para o céu vem o socorro, olhar para o céu é o nosso dever, trazer o socorro é providência divina, e para nos socorrer ele usa pessoas, que são anjos sem "asas". De onde me virá o socorro? lembra do chapolim colorado? pois o nosso herói não está absoleto, não é medroso nem morreu e nem está esquecido como chapolim, Ele é o criador dos céus e da terra, Ele é o Deus do impossível.
Boa noite, 02:30, não vou dormir agora, vou ler um livro, afinal a noite não foi feita para dormir e sim o dia. (rsrrsr)
Alexandre Reis

Fragilidades da vida


Fragilidades da vida


20/08/11
Fragilidades da Vida
 Quem é que nunca passou por momentos de desvalorização, de fraquezas humanas, olhar para a sua própria vida e ver tudo parado, tudo estaguinado, ver as impossibilidades. Tudo parece impossível (como diz a canção) do Tales Roberto
 Teoricamente na sua vida está tudo errado, mas na vida daqueles que não servem a Deus vai tudo muito bem.  Então você pensa opa tem alguma coisa errada, e as limitações que estão dentro de nós começa a questionar aonde esta Deus.  E esses mesmos questionamentos que nós fazemos, alguém na bíblia chamado Asafe também fez.  Ora quem foi asafe, um ser humano como nós, um homem que tinha ofícios, que tinha ministério na casa do Senhor, mas que passou por crises.
 Asafe questiona a prosperidade dos ímpios.
 Ele vê que, aqueles que não buscavam a Deus prosperarem, e quando ele olha para a sua vida, um  homem que continuamente esta dentro da casa de Deus não prosperava, e acredito que no mais intimo do seu ser ele diz: Senhor tem alguma coisa errada.  Queridos e isso é serio por que  estamos vivendo em um contexto de que se você crente não esta dentro de um padrão que muitas igrejas dizem que você dever ter, Deus está longe de você.  Isso automaticamente faz que pessoas se frustrem com Deus, por que você não tem carro importado, não tem uma conta bancária cheia, Deus não está contigo. Isso faz com que a fé dessa pessoa pereça.  Esse era o momento na vida de Asafe, ver a prosperidade dos ímpios, talvez esse seja o seu momento, um servo de Deus, que talvez esteja todas as quartas e domingos na igreja e teoricamente nada acontece.  E tem servos de Deus trocando de lugar com ímpios, e um dia o ímpio vai querer trocar de lugar com você.  O que você tem buscado? O bem mais precioso você já tem que é a sua salvação em Cristo Jesus.  O prazer do ímpio esta na sua riqueza, nos prazeres do mundo. Um jovem rico disse para Jesus, olha o que posso fazer para alcançar a salvação, desfaça da sua riqueza disse Jesus, e o jovem rico não aceitou, Jesus amava aquele jovem, mas a riqueza dele o levou para o inferno. Mesmo diante dos questionamentos coloque a sua confiança e esperança no Senhor. Há um lugar melhor para nós, há uma prosperidade melhor para nós e esse lugar é no Senhor.
 Valorize a sua salvação.
Alexandre Reis

Kipah


KIPAH

2011-08-14 18:49
 Kipah, palavra hebraica, significa abóbada, cúpula, coifa,destinando-se a cobrir o topo da cabeça masculina, hábito israelita com primórdios na época de Moisés. Sendo um símbolo religioso obrigatoriamente constituinte do vestuário masculino ao se freqüentar a Sinagoga, é também um símbolo de reconhecimento entre os seus, podendo ser usado na vida comum. É portanto um símbolo de veemência na convicção religiosa e orgulho(no bom sentido) de ser judeu. Ora do anterior se depreende que, sem o homem ter a cabeça coberta, alem de não poder entrar num Templo, não poderá invocar o nome do Senhor do Mundo, estudar a Torah, celebrar ato religioso ou até recitar uma bênção. D´us estipulou Moisés como seu mediador perante os gentios, pelo que seus sucessores sacerdotes usavam o Kipah como símbolo principal de sua função, mas o costume alastrou nas comunidades, na comum intenção de respeito ao Altíssimo.

O nome de Yeshua


O nome de Yeshua


15/08/11
O nome Yeshua é uma derivação no nome Yehoshua, que foi traduzido para o português como Josué. O nome Yeshua, por sua vez, foi traduzido para o português como “Jesua” (Esdras 2:2), e passou a ser mais usado no exílio babilônico. Yeshua significa “D’us é salvação” ou “D’us salva” e pronuncia-se “Ieshua”. As suas iniciais “YE” são as iniciais do nome secreto de D’us, o tetragrama, aquele nome que foi revelado a Moisés na “sarça ardente”, que significa “Eu serei o que serei”. “SHUA” tem sua raiz no termo hebraico “Yasha”, que tem o significado de salvação. Quando pronunciamos Yeshua, estamos dizendo: D’us é salvação ou D’us salva, porém, estamos dizendo isto de uma forma especial e singular, porque estamos pronunciando as iniciais do nome secreto de D’us, o tetragrama.
Em Mateus 1:21, um anjo do Senhor se revelou a José e deu instruções para que ele colocasse o nome de Yeshua no menino que havia de nascer, pois disse: “Ele salvará”. Traduzindo a frase para o hebraico, o anjo disse: “Chamarás o seu nome Yeshua (D’us é salvação) porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. Em outras palavras, Yeshua é a salvação de D’us para todo aquele que recebe o seu testemunho. Nas nossas Bíblias, o nome citado é Jesus, mas, obviamente, isto é apenas uma adaptação, pois na época nem existia a língua portuguesa como é falada em nossos dias, na verdade o português arcaico data do século treze após a vinda do Mashiach. O termo Jesus é uma adaptação do termo “Iesous” do Grego, que por sua vez já é uma adaptação do nome Yeshua. Nos manuscritos semitas do novo testamento, alguns dos quais datam da mesma época dos manuscritos gregos, encontra-se o nome Yeshua.Yeshua antes de tabernacular entre nós em um corpo físico, se manifestava num corpo espiritual e às vezes era chamado de: “O Anjo do Senhor”. Em uma de suas manifestações, o Eterno revelou que o Seu nome estava nele. Ele disse: “Eis que Eu Envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que te tenho preparado. Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques a ira; porque não perdoará a vossa rebeldia; porque o Meu Nome está nele” (Êxodo 23:20,21). Observe que este anjo é especial, pois tem o poder de condenar e de perdoar, e esta autoridade é exercida apenas pelo Todo Poderoso. Mas o Pai, o D’us Eterno, a delegou também ao Seu Filho Unigênito, Yeshua Ha Mashiach. Isto respalda ainda mais a nossa ênfase no uso do nome original do nosso salvador, pois foi dado a ele pelo seu próprio Pai, o D’us vivo, que mesmo antes de tê-lo enviado a terra, já lhe chamava por este nome, como fica evidenciado no texto que lemos acima. Nos nossos dias, o nome do Mashiach é pronunciado de diferentes formas. Em português é uma pronúncia, em inglês é outra, em espanhol é diferente das duas citadas, e ainda há outras formas de pronunciar e escrever nas mais diferentes línguas e dialetos. Mas sem dúvida o seu verdadeiro nome é Yeshua, aquele nome que foi dado a ele pelo próprio Pai, e transmitido a José pelo anjo, antes dele nascer, ou melhor dizendo antes de se manifestar em um corpo físico.
O D’us e Pai do nosso Senhor Yeshua Ha Mashiach, deu um nome ao Seu Filho, que é sobre todo o nome: “Pelo que também D’us o exaltou sobremaneira e lhe deu um nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Yeshua se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Yeshua Ha Mashiach é Senhor, para glória de D’us Pai” (Filipenses 2:9,10). Ora, quem dá é maior do que quem recebe, como está escrito em 1 Coríntios 15:28. “E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, também o mesmo Filho se sujeitará Àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que D’us seja tudo em todos”. Logo, este nome que foi dado ao Filho, Yeshua, tinha que conter também o nome Daquele que sujeitou a ele todas as coisas. Em hebraico o nome Yeshua tem quatro letras, que é o mesmo número de letras do nome do Eterno, que por este motivo ficou conhecido como o tetragrama. Das quatro letras do nome do Eterno, duas delas estão no nome Yeshua, e estão posicionadas exatamente no mesmo lugar, como ilustrado a seguir:
Yeshua: (colocar em hebraico) - (yod,shim,vav,ain)
Eterno: (colocar em hebraico) - (yod, hei, vav,hei)
Após este estudo, alguns poderiam perguntar: Se eu fui batizado em nome de Jesus, eu estou salvo ou preciso passar pelo batismo de novo? A resposta é simples, se isto foi feito com inteira sinceridade e entrega, claro que o seu batismo foi legítimo, porque ao pronunciar o nome de Jesus, houve a intenção genuína de se dirigir a Yeshua, o Filho de D’us. Mas devemos estar precavidos acerca de dois aspectos relacionados ao nome do Mashiach. O primeiro é que não se deve falar mal ou combater o nome Yeshua, pois nele está o nome de D’us e isto certamente acarretaria em problemas. O segundo aspecto é que, se sabemos agora a verdade, ou seja, que o verdadeiro nome do Mashiach é Yeshua, porque então continuar chamando-o de Jesus. Um dia todos o chamarão de Yeshua, quando ele voltar para reinar sobre todas as nações da terra. Ele reinará em Jerusalém e se assentará no trono de David. Que o D’us e Pai do nosso Senhor Yeshua Ha Mashiach te abençoe e seja gracioso para com você!

Yeshua não veio anular a lei


Yeshua não veio anular a lei


21/08/11
Yeshua não veio anular a lei, mas cumpri-la e revelar os princípios contidos nos preceitos. Ele veio nos salvar pela graça, suprindo isto através do seu sacrifício no madeiro. No momento em que somos salvos, a Torah (lei), ou seja, a instrução de D’us, é implantada em nosso coração e passa a ser um referencial, acerca do que é certo e do que está errado. Isto é operado pelo espírito de D’us que passa a habitar naquele que aceitou o testemunho de Yeshua, e se tornou um filho da luz. Certa vez, Yeshua disse: “Não pensem que vim abolir a Torah (Lei) ou os profetas. Não vim abolir, mas completar (tornar plena). Amém! Porque digo a vocês: até que o céu e a terra passem, um “yod” (menor letra hebraica) ou apenas um “traço” (pequenas linhas que formam as letras hebraicas), não passarão (não serão tirados) da lei, até que tudo venha a existência (sem cumpra). Conseqüentemente, quem declarar ilegal (destruir) apenas um dos menores mandamentos (mitzvot), e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no Reino dos Céus, mas quem observar (fazer) e ensinar será chamado grande no Reino dos Céus” (Mateus 5:17-19 – tradução literal). O Mashiach não veio anular a Torah, e enquanto houver o céu e a terra, nem a menor letra será abolida, como está escrito. A graça e a lei interagem e são na verdade inseparáveis. A lei nos revela que somos pecadores, a graça, por sua vez, nos concede a redenção, mas isto se houver genuíno arrependimento no nosso coração. A graça nos coloca no caminho do Eterno e a lei nos ensina como devemos andar na Sua presença. A Torah nos ensina aquilo que agrada a D’us e aquilo que é abominável aos Seus olhos. Na verdade, estamos lidando com leis espirituais que regem a relação do homem com D’us, com o próximo, com ele mesmo, com os animais, com os seres espirituais e com a terra e tudo que nela há.

Quando falamos de lei, obviamente não estamos falando de legalismo, que é uma maneira errada de lidar com a Torah. Na verdade, só com a presença do espírito de D’us, uma pessoa pode seguir a Torah da maneira correta, tendo como referencial o amor e a justiça do Eterno. Yeshua não foi contra a lei mas contra a maneira legalista de encarar a Torah. A palavra de D’us diz que a “letra mata, mas o Espírito vivifica” (2 Coríntios 3:6). Mas, por outro lado, não devemos desprezar a lei, pois na B’rit Chadashá há uma grave advertência acerca disto. O texto diz: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mateus 7:21-23). Neste texto Yeshua não está falando de pessoas desviadas ou alheias a vida de D’us, pois nestes casos não poderiam exercer o poder de D’us. São pessoas que embora experimentaram a salvação e a unção do Espírito do Eterno, desprezaram os princípio de D’us e se deixaram voluntariamente levar por uma vida desregrada. A palavra iniqüidade no texto (anomos) tem origem do termo grego, “anomia”, que significa literalmente o ato de descumprir e violar a lei, ou a atitude de desprezo pelas leis do Eterno, já que lei em grego é “nomos”.

A Torah e os demais escritos da Bíblia são maravilhosos, mas a chave para entendê-los só pode ser revelada pelo Eterno, e isto ocorre pela operação do Seu espírito em nós. O termo: “Torah”, que normalmente é traduzido como “Lei” ou “Lei de Moisés”, significa literalmente “Instrução”, “ensino”. Na verdade a Torah, através dos cinco primeiros livros da Bíblia, revela a instrução dada por D’us de como devemos conduzir nossas vidas. Isto foi concedido primeiro ao povo de Israel, que se tornou depositário da Torah, e após a vinda do Mashiach se estendeu a todas as nações, que são representadas pelas pessoas que foram salvas e enxertadas na oliveira. A oliveira é Israel, no sentido da cultura espiritual concedida pelo Eterno, ou seja, os preceitos, os princípios, as bênçãos, as promessas e profecias que foram edificadas desde o tempo de Abraão. Os preceitos contidos na Torah, na verdade revelam princípios espirituais e eternos. O apóstolo Paulo disse certa vez: “De modo que a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom...Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado” (Romanos 7:12 e 14). Assim como existem leis naturais, também existem leis espirituais, e é disso que a Torah trata através dos preceitos que na verdade revelam princípios. Logo, quando estes princípios são quebrados, danos ocorrem na vida do transgressor, além de que a pessoa fica vulnerável aos ataques dos espíritos malignos. Costuma-se chamar isto de “brechas”, ou seja, fendas na nossa proteção, por estarmos fora da posição correta, fazendo aquilo que não agrada a D’us. Por outro lado, quando obedecemos a estes preceitos, estamos cumprindo princípios eternos, que inevitavelmente atrairão bênçãos sobre as nossas vidas. Em outras palavras, se quebrarmos leis naturais, como por exemplo à lei da gravidade, e nos precipitarmos de um lugar muito alto, isto nos causará danos e o mesmo acontece quanto às leis espirituais. Se a obediência atrai a bênção, a desobediência por sua vez atrai a maldição, como diz a palavra de D’us: “Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição; A benção, quando cumprirdes os mandamentos do Eterno vosso D’us, que hoje vos mando; Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Eterno vosso D’us...” (Deuteronômio 11:26-28b). É uma lei de semeadura, como lemos na B’rit Chadashá: “Não erreis: D’us não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).

Na B’rit Chadashá, entendemos que o sacrifício do Mashiach substituiu o sacrifício dos animais, aperfeiçoando-os, embora o princípio era o mesmo, ou seja, a necessidade de se derramar o sangue para expiação dos pecados. Yeshua na verdade fez um sacrifício perfeito, a fim de que o sangue derramado pelo corpo que Ele usou na terra, servisse permanentemente de expiação para todos aqueles que dele se aproximam, com um coração sincero e verdadeiramente arrependido. As suas primeiras palavras para o povo de Israel foram: “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus” (Mateus 4:17). Mas tudo aquilo que não foi substituído, continua em vigor e é esperado que aqueles que tiveram uma genuína experiência de salvação e aceitaram o testemunho do Messias, sejam os primeiros a honrar e a guardar os mandamentos de D’us com todo o seu coração. Por isto o apóstolo João disse: “Aquele que diz: Eu o conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade” (1 João 2:4). Os mandamentos que João estava se referindo são os preceitos da Torah e ele deixou isto claro nos versículos seguintes, dizendo: “Irmãos, não voz escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes”. (1 João 2:7).

Voltando a tratar da relação da graça com a lei, existem duas passagens no livro dos profetas que definem com clareza a interação entre elas. Na verdade, como já foi falado, a Torah só será vivida de maneira plena e correta com a presença do espírito de D’us: “E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o Meu espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis” (Exequiel 36:26,27); “Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e Eu serei o Seu D’us e eles serão o Meu povo” (Jeremias 31:33). Observe que após o recebimento do espírito de D’us, a Torah se torna ainda mais viva, pois é escrita no coração de quem recebe. Podemos dizer que a Torah, o Novo Testamento e o restante dos livros da Bíblia estão em perfeita harmonia e revelam o plano de salvação de D’us para a humanidade.

Yeshua revelou muitos princípios eternos contidos na Torah e trouxe a luz o entendimento correto acerca de algumas questões de difícil entendimento. Como já vimos, a Torah tem como alvo o plano de salvação de D’us para o ser humano e, sendo assim, poderíamos dizer que a Torah aponta para o Mashiach, pois ele é o instrumento do Eterno, para trazer a salvação para Israel e para as nações. Há um versículo mal traduzido na maioria das bíblias, que ao ser traduzido de maneira correta, fala exatamente acerca disto. Em Romanos 10:4, se lê em algumas versões (com exceção da bíblia de Jerusalém): “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”. A palavra “fim”, neste versículo, foi traduzida do termo grego “telos”, que tem o significado de “finalidade” ou “alvo” neste contexto. Em “1 Pedro: 1:9”, encontramos este mesmo termo, “telos”, numa formação de frase idêntica. O versículo diz: “Alcançando o fim da nossa fé, a salvação das vossas almas”. É obvio que em ambos os casos a tradução não está correta ou pelos menos induz ao erro. Colocar a frase “o fim da lei é Cristo”, demonstra uma tentativa de fundamentar uma doutrina equivocada de que o Messias de Israel veio anular a lei. Isto estaria em contradição com um versículo lido neste tópico, onde Yeshua afirma que não veio anular a lei, e que enquanto existir o céu e a terra, nada se omitirá da lei, sem que tudo se cumpra. Na verdade Yeshua não veio anular a lei, da mesma forma que a fé não anula a salvação. O termo “telos” nos versículos citados, tem claramente o sentido de finalidade ou alvo e de modo algum fim, no sentido de anulação ou término. Tendo em mente também que a palavra Torah foi traduzida como lei, mas na verdade significa literalmente instrução, como já falamos, traduziríamos corretamente os versículos citados da seguinte maneira: Em “Romanos 10:4” diríamos: “Portanto a finalidade da Torah é o Messias para justiça de todo aquele que crê”. Em outras palavras, a Torah aponta para o Messias, que por sua vez traz salvação para todo aquele que Nele confia. Quanto ao versículo que está em “1 Pedro 1:9” diríamos: “Alcançando a finalidade da vossa fé, a salvação das vossas almas”. Em outras palavras, a fé aponta para a salvação, que está fundamentada no sacrifício perfeito efetuado pelo Filho de D’us.

Então, se a Torah não foi abolida e não só Yeshua, mas também os apóstolos incentivaram o cumprimento destes preceitos, o que foi que o apóstolo Paulo tanto combateu? Isto trouxe tantos maus entendidos nas teologias formuladas posteriormente, as quais passaram a defender a extinção da lei pela graça. Em primeiro lugar estes maus entendidos começaram a ocorrer já no primeiro século, e isto está expresso nas palavras do apóstolo Pedro, que disse: “Falando disto, como em todas as suas cartas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição” (2 Pedro 3:16). Pedro estava dizendo que existem dois tipos de pessoas que distorcem as palavras de Paulo, as quais são denominadas de: indoutos e inconstantes. A palavra indouto significa uma pessoa que não tem instrução, e neste caso é evidente que Pedro está falando de pessoas que não conhecem a Torah ou a cultura bíblica-judaica e usam as palavras de Paulo sem entendimento, ou tendo um referencial equivocado, como a filosófica grego-romana. O tipo de pessoa inconstante é aquela que não está disposta a se sujeitar a D’us, e formula argumentos para justificar os seus erros ou a não observância daquilo que lhe é difícil e penoso. Se isto já era um problema na igreja do primeiro século, nos últimos dias será a maior fonte de falsas doutrina que resultarão na apostasia, ou seja, no afastamento da sã doutrina e na formulação de teologias permissivas que relativizam praticamente tudo e pregam a completa extinção da lei. Lemos isto no conselho do próprio apóstolo Paulo a Timóteo: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, amontoarão para si doutores (professores, mestres) conforme as suas próprias concupiscências (desejos da carne)” (2 Timóteo 4:3). Em outras palavras, homens hábeis que enganam com astúcia por interesses próprios, ou homens que aparentemente tem boas intenções, mas encobrem até de si mesmos, intenções contaminadas também por interesses próprios, pela vaidade ou por comodismo, e assim, tanto um como o outro, se tornam professores de enganos, falando o que as pessoas querem ouvir, ao invés do que as pessoas precisam ouvir. Nenhum profeta ou servo de D’us foi muito popular, ou permaneceu popular por muito tempo, pois a Palavra Divina embora tenha o propósito de gerar vida espiritual, e proporcione benefícios nesta vida transitória, no começo ativa um processo de transformação que culmina na morte para o ego, a fim de gerar vida e bênção. Este processo de transformação não se constitui em hipótese alguma uma experiência agradável, embora produza a médio ou longo prazo sentimentos de verdadeira e permanente felicidade.

Respondendo agora a pergunta, o que o apóstolo Paulo combateu e o próprio Messias Yeshua também o fez foi em primeiro lugar à atitude legalista, sem substância espiritual, que na verdade é uma maneira carnal de tentar obedecer aos mandamentos. O legalista está contaminado pelo orgulho e tem a atitude de menosprezar as outras pessoas, por se considerar mais santo do que os outros. O legalista na verdade não tem profundidade espiritual e sua fé está fundamentada apenas em conceitos mentais, na letra da lei e não no espírito da lei. Isto porque não tem uma experiência vívida com o Eterno, e assim valoriza mais o rito do que o sentimento espiritual, a religiosidade mais do que a experiência com D’us, a tradição mais do que a Palavra de D’us. Esta atitude pode ocorrer com qualquer pessoa, mesmo alguém que não acredite na Torah, mas é legalista quanto à doutrina que professa, seja ela qual for.

O segundo aspecto a ser combatido são as tradições humanas que foram formuladas pelos rabinos, para cercar os mandamentos, ou seja, para ajudarem no cumprimento dos mandamentos, em razão de algumas não terem sido inspiradas pelo Eterno, e acabaram trazendo um excesso de rituais e práticas religiosas. O problema com isto é que se perde o foco da Torah, que é substituída por várias práticas religiosas, que embora tenham a aparência de religiosidade, não causam uma transformação interior profunda, levando inevitavelmente a hipocrisia e a uma rigidez excessiva. Yeshua certa vez disse algo, citando o texto que está no profeta Isaías capítulo 29, versículo13: “Este povo se aproxima de Mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de Mim. Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” (Mateus 15:8). Mas, é bom ressaltar que existem também boas tradições, que estão em concordância com os princípios da Torah, como lemos na B’rit Chadashá: “Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por carta nossa” (2 Tessalonicenses 2:15).

Por tudo isto, é sumamente importante haver uma restauração na igreja do Messias, acima de tudo para valorizar a palavra de D’us como um todo. A restauração também abre a porta para um tempo de restituição, e muitos conhecimentos que haviam sido tirados da igreja, agora voltam a ser acessíveis, justamente nesta época que antecede a segunda vinda do Messias Yeshua. A Torah é um tesouro que está sendo restituído para a igreja e devemos estudá-la diligentemente, pois tudo o que o Mashiach fez e falou está fundamentado na Torah. Em outras palavras, a Torah é o pano de fundo de todo o ensinamento do Messias. Certa vez ele disse: “Por isso, todo o escriba instruído acerca do Reino dos Céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas” (Mateus 13:52). É preciso ter um equilíbrio entre o conhecimento e a manifestação do poder de D’us, para andarmos de maneira segura na presença do Eterno. O Mashiach certa vez disse: “Yeshua, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de D’us” (Mateus 22:29). Vamos voltar as veredas antigas e fazer aquilo que agrada ao Eterno. No livro de Salmos encontramos uma palavra muito encorajadora: “Muita paz tem os que amam Tua Torah, e para eles não há tropeço. (Salmos 119:165)”
Obs.: Aprenda sobre a aplicação dos preceitos, quais são exclusivos para Israel, quais são obrigatórios para a Igreja e quais são universais, aplicáveis a todos e muito mais sobre deste assunto na apostila do nosso seminário: “A Revelação da Torah para a Igreja do Mashiach e a Interação entre Lei e Graça”
Marcos Andrade Abrão
Líder da Congregação Judaico Messiânica: Beit Adonai Shamá (O Eterno está ali!).
Presidente do Ministério Pedras Vivas.